Para mim foi muito mais crível a versão feminina do que a masculina da história do Rei Arthur (porque será hein??) e eu “fui” para Avalon todas as três ou quatro vezes que li a série completa, tive que ser obrigada quase que a força a devolver os livros, todas as vezes, e logicamente acabei comprando os exemplares para ter o meu portal particular nas próximas, sei lá, vinte vezes que tornar a ler. É uma obra de 1979 da escritora Marion Zimmer Bradley.
Me fez praticamente criar minha própria religião. Me fez entender que o equilíbrio é necessário e que para que venha o equilíbrio, o Deus deve reencontrar com a Deusa.
Me fez praticamente criar minha própria religião. Me fez entender que o equilíbrio é necessário e que para que venha o equilíbrio, o Deus deve reencontrar com a Deusa.
Dá para quase acreditar na lenda de Morgana!
"Morgana fala...
Em vida me chamaram de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade, cheguei agora a ser maga, e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas. Verdadeiramente, porém, creio que os cristãos dirão a última palavra. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chamam a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder ao mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã. Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - que realmente foi poderosa, ao seu modo -, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?"
“Todos os deuses são um deus, e todas as deusas são uma deusa, e há apenas um iniciador. E cada homem a sua verdade, e Deus com ela”.